´Esperávamos o entendimento. Se não há, venceremos esta guerra, diz Reúne Ilhéus

Depois de resistência, Reúne Ilhéus fala em vencer a guerra
JBO Arquivo

O Movimento Reúne Ilhéus emitiu uma Nota Pública a respeito das agressões sofridas por um dos seus membros, o estudante Thiago Pacheco, e a decisão da Câmara em arquivar um pedido de criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar as empresas de transporte coletivo de Ilhéus.

De acordo com a nota, o Reúne Ilhéus entende que um comportamento investigatório, comprobatório e transparente é o único caminho possível hoje entre a população e seus governantes. "Infelizmente, os nossos vereadores não pensam assim. A Câmara revelou algo que muitos de nós ainda resistiam em acreditar: existe uma oposição que vota, até então, pela justiça social, e uma bancada de governo que vota por Jabes Ribeiro. Ou seja, existem doze vereadores que exercem seus mandatos cegamente, guiados pelo calor das pretensões de uma gestão autoritária. Nunca governaram para o povo", afirmam.

Para o grupo, vive-se uma ditadura civil em Ilhéus. "Não há a quem recorrer, nem ao executivo, nem ao legislativo, nem à justiça. É desesperador".  Segundo a nota, é amargo demais provar dessa decepção. "Lamentamos dolorosamente por Ilhéus e esperamos que nossos homens e mulheres estendam suas memórias até as próximas eleições".  E concluiu: "Esperávamos que fosse um entendimento mútuo. Uma vez que não é, venceremos essa guerra".